top of page

3 passos para se manter no foco

  • Foto do escritor: Maria Eduarda  Dreyer de Alencastro
    Maria Eduarda Dreyer de Alencastro
  • 11 de mar. de 2022
  • 3 min de leitura

Você tem dificuldade em manter o foco em uma tarefa ou atividade? Ou sente que inicia novos hábitos e quando percebe já está de volta no piloto automático?

Nosso estado natural de fácil distração é um prato cheio para iniciarmos uma atividade e, no meio do caminho, nos distrairmos com algum barulho inesperado, com uma lembrança de outra coisa a ser feita ou sejamos atraídos pela geladeira. Se estivermos em estado ansioso ou de estresse então, a geladeira torna-se ainda mais procurada.


Há momentos nos quais a distração ocorre simplesmente por não termos clareza do que estamos buscando, em outros a distração é um meio para aliviar algum desconforto que surge quando as coisas não andam como esperávamos ou são um tanto tediosas.

A dificuldade de concentração ocorre por diversos motivos e não tenho a intenção de explicá-los aqui. Entretanto, desejo deixar você, que está lendo este texto, tranquilo em saber que – não conseguir se concentrar não é sinônimo de psicopatologia – e que há estratégias que podem te auxiliar a lidar com as distrações comuns do dia-a-dia.

É claro, é preciso ter uma visão do contexto em que a dificuldade de foco e concentração ocorrem para fazermos uma avaliação adequada, medindo os prejuízos e o grau de sofrimento que está envolvido com este problema. Caso você esteja com muitas dificuldades, é recomendado buscar ajuda profissional psicológica ou psiquiátrica. De qualquer modo, os três passos que apresentarei no texto podem ser algum dia úteis, pois elas são aplicáveis a qualquer situação na qual desejamos estar mais presentes e atentos ao nosso próprio comportamento.


Os três passos:


Quero que você encontre os seus próprios passos e não siga uma receita de bolo que talvez não tenha nada a ver a com a sua vida. Para isso, apresento algumas perguntas, e você encontra as respostas:


A primeira pergunta tem objetivo de clarificar o que é necessário para o momento, ela ajuda a trazer orientação para a atenção. Responder a essa pergunta é uma forma de definir para onde a atenção deve mirar, é como escrever no GPS o destino para onde se deseja trafegar.

(1) O que é importante para mim neste momento? Pare um instante e conecte-se com o seu objetivo. Tente identificar qual o valor presente naquilo que você está fazendo ou deseja fazer, pois onde há sentido, há motivos para persistir.


(2) Quais desafios eu encontro ao me aproximar disso que é importante? Note na sua própria experiência (no seu corpo e na sua mente) quais sensações e pensamentos podem ser obstáculos para que você siga no rumo que deseja.

Esta segunda pergunta lhe ajuda a antecipar o “gatilho para a distração”.


E para responder a terceira pergunta, traga consigo segurança e coragem e pergunte-se: (3) o que está ao meu alcance, ou melhor, o que eu posso fazer para lidar com estes obstáculos sem abandonar aquilo que é importante? Imagine o que você pode fazer para estar próximo do que importa.


Manter-se conectado com o seu objetivo é o que traz a sensação de coerência e persistência. O exercício é de saber retornar ao foco e não de se manter isento de desafios.


Normalmente desejamos não sentir desconfortos emocionais e tampouco ter pensamentos que nos desencorajam de fazer aquilo que precisamos e queremos. Mas lembre-se, muito falo por aqui, emoções e pensamentos são experiências que ocorrem o tempo todo em todos nós, e não temos a opção de desativá-las ou deixar de passar por elas. Será que para seguir adiante e no foco você se vê disposto a aceitar ou tolerar algumas pedras do caminho?

 
 
 

Comentários


bottom of page